Que Me Matou

Que me matou
e agora aqui estou
aspergido na rua
na cidade que é sua

meu silêncio é admissível
e era inevitável
que não havia nada mais do que nada
para o coração não houve entrada

Queimado na sala, meus pensamentos
Durante três dias consecutivos
O mercúrio se para mim saber
E para o meu amor para receber

Ele me quebrou no país que eu amo
Quando as crianças escrever nomes na areia com um ramo
E a minha lápide lê as palavras bonitas
"Sonhando com os Anjos"

E lembre-se de lhes dizer que eu amo todos eles
E que eu não sou um "daqueles"

Que me matou com seus rostos violentos
E na minha lápide, as palavras bonitas
"Sonhando com os Anjos"